Família tenta provar inocência de jovem
O escritório de Advocacia Criminal Alex Lucio de Campinas irá provar a inocência de um jovem de Indaiatuba acusado e preso por participação em um assalto, no dia 30 de novembro.
Segundo a irmã do rapaz, Márcia de Almeida Cordeiro, de 43 anos, o erro de Carlos Eduardo Bueno foi vender um carro e permitir que o novo comprador transferisse o veículo quando tivesse condições para pagar a documentação.
O veículo foi usado em uma ação criminosa e a Polícia Militar (PM) chegou a Bueno após o rastreamento da placa do veículo, que foi achado abandonado na região central.
Ele está preso na Penitenciária 4 do Complexo Campinas/Hortolândia. “Temos provas de que meu irmão não participou do roubo”, disse.
A família contratou um advogado para provar a inocência do jovem. Segundo Márcia, na hora do assalto, de acordo com o registro na polícia, Bueno estava em uma padaria, a quatro quarteirões da casa dele. Além disso, o rapaz trabalha como motorista em Sorocaba e tinha acabado de retornar do serviço. “Temos imagens que mostram o horário que ele estava na padaria e também testemunhas de que ele parou em um posto de combustível para abastecer o carro da empresa. Meu irmão não participou do assalto. A vítima está equivocada”, comentou a mulher.
Pelo registro da polícia, o assalto aconteceu às 21h40, em um depósito de gás, no Jardim Morada do Sol. Um bandido rendeu um funcionário de 24 anos e roubou R$ 500 do caixa. O ladrão estava com um comparsa em um Gol preto, cujas placas foram anotadas e passadas para a polícia. Os policiais chegaram ao jovem após pesquisar pelo número da placa e uma testemunha reconhecê-lo por foto. Porém, à família, ela afirmou que estava escuro no dia.
De acordo com ela, o irmão vendeu o carro há oito meses e não exigiu a transferência imediata porque o comprador tinha ficado devendo uma parte, que terminou recentemente. Estava combinado que a transferência ocorreria no dia 5 deste mês, mas seis dias antes ele foi preso. “Fiz uma petição ao juiz e anexei as imagens fornecidas pela família.
Estamos tentando fazer com que ele responda ao processo em liberdade e prove sua inocência”, disse o advogado Alex Lúcio Alves Farias.